Sangue artificial para todos os tipos sanguíneos: Japão pode revolucionar transfusões até 2030
Ensaios clínicos com sangue artificial compatível com qualquer tipo sanguíneo estão em andamento no Japão, com potencial para revolucionar a medicina transfusional global.
O Estudo
Liderados pelo laboratório do Professor Hiromi Sakai, da Universidade Médica de Nara, os testes avaliam um sangue artificial universal que pode:
- Ser usado em qualquer paciente, independente do tipo sanguíneo (A, B, AB ou O);
- Ser armazenado por até 2 anos (contra 3-4 semanas do sangue tradicional);
- Reduzir mortes por falta de doações em emergências, cirurgias e partos.
As primeiras doses foram administradas em 16 voluntários saudáveis em março, sem efeitos colaterais graves relatados até agora.
Por Que Isso Importa?
- Escassez global: A OMS estima que 40% das doações vêm de países ricos (apenas 16% da população mundial), deixando nações pobres em crise.
- Problemas atuais: infecções, incompatibilidade sanguínea e validade curta limitam os bancos de sangue.
- Solução proposta: O sangue artificial é feito com hemoglobina encapsulada em lipídios, extraída de doações já expiradas (acima de 3 semanas), eliminando riscos de vírus e rejeição.
Vantagens
✔ Universal: Sem marcadores de tipo sanguíneo.
✔ Estável: Dura anos em estoque.
✔ Seguro: Sem risco de transmissão de doenças.
✔ Eficiente: Transporta oxigênio como hemácias naturais.
Desafios
- Dependência de doadores: Ainda usa hemoglobina humana como base (limita escala).
- Efeitos colaterais: Testes de 2022 causaram febre e erupções leves em alguns voluntários.
O Que Especialistas Dizem
Ash Toye, bioquímico da Universidade de Bristol (Reino Unido), destaca:
"Esse sangue artificial pode penetrar em tecidos danificados (como em AVCs) melhor que o sangue normal. Mas ainda precisa provar sua segurança e eficácia em larga escala."
Se bem-sucedido, o método pode salvar milhões de vidas anualmente, especialmente em países com poucos doadores.
News Week
O Estudo
Liderados pelo laboratório do Professor Hiromi Sakai, da Universidade Médica de Nara, os testes avaliam um sangue artificial universal que pode:
- Ser usado em qualquer paciente, independente do tipo sanguíneo (A, B, AB ou O);
- Ser armazenado por até 2 anos (contra 3-4 semanas do sangue tradicional);
- Reduzir mortes por falta de doações em emergências, cirurgias e partos.
As primeiras doses foram administradas em 16 voluntários saudáveis em março, sem efeitos colaterais graves relatados até agora.
Por Que Isso Importa?
- Escassez global: A OMS estima que 40% das doações vêm de países ricos (apenas 16% da população mundial), deixando nações pobres em crise.
- Problemas atuais: infecções, incompatibilidade sanguínea e validade curta limitam os bancos de sangue.
- Solução proposta: O sangue artificial é feito com hemoglobina encapsulada em lipídios, extraída de doações já expiradas (acima de 3 semanas), eliminando riscos de vírus e rejeição.
Vantagens
✔ Universal: Sem marcadores de tipo sanguíneo.
✔ Estável: Dura anos em estoque.
✔ Seguro: Sem risco de transmissão de doenças.
✔ Eficiente: Transporta oxigênio como hemácias naturais.
Desafios
- Dependência de doadores: Ainda usa hemoglobina humana como base (limita escala).
- Efeitos colaterais: Testes de 2022 causaram febre e erupções leves em alguns voluntários.
O Que Especialistas Dizem
Ash Toye, bioquímico da Universidade de Bristol (Reino Unido), destaca:
"Esse sangue artificial pode penetrar em tecidos danificados (como em AVCs) melhor que o sangue normal. Mas ainda precisa provar sua segurança e eficácia em larga escala."
Próximos Passos
A universidade japonesa planeja:
1. Estudos de eficácia (2024-2026).
2. Aprovação clínica até 2030.
3. Uso em emergências e zonas de conflito.
A universidade japonesa planeja:
1. Estudos de eficácia (2024-2026).
2. Aprovação clínica até 2030.
3. Uso em emergências e zonas de conflito.
Se bem-sucedido, o método pode salvar milhões de vidas anualmente, especialmente em países com poucos doadores.
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